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ROCHA, Manuel Ribeiro. XVIII-1778.

Sobre o autor

O padre Manuel Ribeiro Rocha nasceu em Lisboa, nos primeiros anos do século XVIII, e morreu na Bahia, em 1778. Ainda criança imigrou para o Brasil e cursou artes no colégio jesuíta da Bahia. Em 1728, já ordenado padre, embarcou para Portugal e cursou cânones na Universidade de Coimbra. De volta ao Brasil, foi advogado da ordem Terceira de São Francisco e notário apostólico da Cúria Arquidiocesana de Salvador.

Obra(s)

1. Ethiope Resgatado Empenhado, Sustendado, Corregido, instruído, e libertado. Discurso Theologico-Juridico, Em Que se Propoem o Modo de comerciar, haver, e possuir validamente, quanto a hum, e outro foro, os Pretos cativos Africanos, e as principaes obrigações, que ocorrem a quem delles se servir. Consagrado a Santissima Virgem Maria Nossa Senhora. Pelo Padre Manoel Ribeiro Rocha, Lisboense, Domiciliano da Cidade da Bahia, e nella Advogado, e Bachorel formado na Universidade de Coimbra. Lisboa: Na Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, M. DCC. LVIII.

2. Nova Pratica dos Oratorios Particulares; e da Vida Christã, Competente ao seu mais recto, e proveitoso uso; Que escreveo, e consagra Ao Glorioso Patriarca S. Joseph Virginal Esposo da May de Deos. O Padre Manoel Ribeiro Rocha, Lisboense, domiciliário da Bahia, Advogado, e Bacharel formado pela Universidade de Coimbra. Lisboa: Na Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, M. DCC. LVIII.

* O compêndio tem como intuito principal prescrever jurídica e teologicamente sobre como comerciantes e senhores de escravos devem comerciar, possuir, tratar e libertar os negros africanos escravizados.

Menções ao negro e ao escravo

2. [...] quanto a questão presente; não há dúvida que nos dias santos e nos domingos do ano, assistindo a esta missa, podem satisfazer ao preceito da Igreja não somente os impetrantes, senão também toda a sua família; e por família se entende marido, mulher, filhos e filhas, genro e nora, que moram na mesma casa, e todos os escravos e escravas do serviço dela, e que nela vivem, e se sustentam a custa do senhor, como também algum caixeiro ou feitor que mais tenha bela, e do mesmo modo o sustente. (p. 31)

Páginas

Obra 2: 31.

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